
Se a pergunta é quem criou o handebol, a resposta curta é: o handebol moderno foi consolidado na Alemanha por Karl Schelenz, entre 1917 e 1919, a partir de propostas de educadores como Max Heiser e Erich König.
Mas a história é mais ampla: antes de Schelenz, Holger Nielsen já havia descrito um jogo chamado haandbold na Dinamarca (1898), e na Boêmia/Morávia surgiu o házená (início do século XX).
Portanto, quando falamos em quem criou o handebol, precisamos pensar em linhagem de jogos de bola com as mãos que culminou na versão padronizada alemã — primeiro ao ar livre, depois dentro de quadras.
A Europa do fim do século XIX vivia uma explosão de esportes escolares. Professores de educação física buscavam jogos que combinassem coordenação, velocidade e cooperação. Nesse cenário, apareceram regras parecidas em lugares diferentes: na Dinamarca, no império austro-húngaro (házená) e na Alemanha.
Cada comunidade ajustou campos, metas e número de jogadores conforme clima, espaços e objetivos pedagógicos. Assim, a pergunta quem criou o handebol tem um epicentro (a padronização alemã) e antecedentes (experiências nórdicas e centro-europeias).
Todos privilegiavam passes rápidos, proibição de condução longa e arremessos a uma meta. A grande diferença estava no tamanho do campo (muitas vezes o de futebol, no começo) e no número de atletas (11 por lado nas versões ao ar livre).
Entre 1915 e 1919, educadores alemães organizaram regras para um jogo de 11 contra 11 em campo aberto. Karl Schelenz é o nome mais lembrado porque sua versão se espalhou por clubes e escolas, ganhou árbitros, medidas oficiais, sanções (faltas, tiros livres) e posições reconhecíveis.
A Alemanha passou a promover campeonatos regionais e nacionais, e o jogo cruzou fronteiras por meio de federações e intercâmbios esportivos.
Ele publicou, ensinou e padronizou. Em esportes, quem compila e difunde o conjunto de regras que “pega” costuma ser reconhecido como “criador” da modalidade — ainda que deva muito aos precursores. É o caso aqui: para quem criou o handebol, Schelenz é a referência central.
O handebol que você vê na TV é indoor, com 7 jogadores por equipe, quadro de 40 × 20 m e área do goleiro semicircular.
Essa versão de quadra ganhou força entre as décadas de 1920 e 1950 por razões práticas: clima (invernos rigorosos na Europa), padronização de espaços escolares e televisão, que favorecia a dinâmica rápida e pontuadora.
Esses ajustes transformaram um jogo de campo em um esporte de quadra intenso, o que influencia como contamos quem criou o handebol: a “paternidade” histórica continua com Schelenz, mas a “identidade” contemporânea veio da evolução federativa ao longo do século XX.
A criação e o fortalecimento de federações internacionais deram escala ao handebol. O esporte entrou no programa olímpico como handebol de campo em 1936 e, décadas depois, como handebol de quadra — o formato que dominou a prática global.
A visibilidade olímpica, somada a campeonatos mundiais regulares, transformou a resposta a quem criou o handebol em uma narrativa internacional: origem germânica, difusão europeia, adoção global.
A lógica pedagógica do handebol, muitos gols, contato controlado, tomada de decisão rápida — o tornou excelente para educação física escolar. É um esporte que “envolve” toda a turma, com trocas de passe e finalizações constantes.
Se alguém pergunta quem criou o handebol no contexto de aula, vale conectar origem e prática cotidiana: o jogo atual é marcado por velocidade de transição, variações táticas e exigência física. O goleiro é peça-chave (defende e arma contra-ataque), e o arremesso em salto sintetiza potência e técnica.
O Brasil adotou o handebol escolar e competitivo a partir de influências europeias e sul-americanas. A partir dos anos 1980 e 1990, a modalidade cresceu em ligas universitárias, clubes e projetos de base, com destaque posterior de seleções femininas e masculinas em torneios continentais e mundiais.
Para professores, o apelo do handebol na escola está na participação ampla: todos tocam na bola, todos defendem e atacam, todos aprendem leitura de espaço.
Esses elementos conectam a aula de hoje ao debate histórico de quem criou o handebol: a modalidade nasceu para educar pelo movimento.
Um engano frequente é atribuir a criação a um único país sem mencionar o papel de Nielsen (Dinamarca) ou do házená centro-europeu. Outro erro é confundir o handebol de campo (11×11, ao ar livre) com o handebol de quadra (7×7).
Ao escrever sobre quem criou o handebol, deixe claro qual versão está em pauta e qual período histórico está sendo descrito.
Na prática escolar e em muitos livros, Karl Schelenz é apontado como o criador do handebol moderno, por ter padronizado e difundido o jogo entre 1917 e 1919. Porém, a narrativa completa reconhece influências dinamarquesas e centro-europeias anteriores.
O modelo de campo (11×11) veio primeiro e foi muito popular na Alemanha e no norte da Europa. A versão indoor (7×7) consolidou-se depois e é a mais praticada hoje.
Porque promove participação coletiva, aprendizagem tática e intensidade com segurança, além de desenvolver coordenação, leitura de espaço e tomada de decisão.
Compartilha elementos com basquete (transição rápida, bloqueios) e com futebol (posicionamento, contra-ataque), mas tem regras próprias de posse, drible, área e contato.
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